Jakson Follmann, sobrevivente da tragédia do voo da Chapecoense, na Colômbia, em 2016, usa a experiência e a luta pela vida pós-acidente para conscientização dos brasileiros nesse período de isolamento social por conta da Covid-19.
Em entrevista, o ex-goleiro contou que compara os 56 dias internado em hospitais à quarentena provocada pela pandemia do novo coronavírus e deixa o recado para as pessoas ficarem em casa.
Com palestras e compromissos como embaixador da Chapecoense adiados pela pandemia, o ex-goleiro tem usado as lives para isso.
“Em algumas lives eu falo que passei por uma situação onde fiquei 56 dias confinado, hoje estamos confinados sem muito o que fazer. Tem esse comparativo, porque eu estava lutando pela minha vida. Então, se a gente relaxar, não usar máscara, esse vírus pode até matar. Tenho ficado isolado, quietinho e tentando ajudar de alguma forma” – disse Follmann.
Cumprindo a quarentena em casa, Follmann também aproveita para acompanhar o crescimento do filho Joaquim, que completará três meses na próxima sexta-feira.
“Estou me desligando um pouco das notícias e focando no crescimento do meu filho, que está com três meses. Estou procurando ler bastante, meditando e tentando sair um pouco da loucura das notícias. Claro que a gente não pode se pilhar e nem relaxar, tem que ter um meio termo” – falou.
Antes de ser goleiro da Chapecoense, Jakson Follmann foi destaque da URT no Campeonato Mineiro de 2016, quando foi capitão e levantou o inédito troféu de campeão mineiro do interior.
Na entrevista, o ex-jogador reforçou o desejo de visitar novamente a cidade de Patos de Minas e assistir a um jogo da URT no estádio. Ele, inclusive, ganhou um bandeirão da torcida.
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