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Blog do Leo Lasmar – Em 100 anos de “páginas imortais” a torcida continua sendo o maior patrimônio.

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Não valia título da Libertadores, Brasileiro ou Copa do Brasil. Conquistas e disputas que o centenário Cruzeiro está acostumado. Nem mesmo valia o tão sonhado acesso à Série A do Brasileiro. Um amistoso pela Série B, competição que a Raposa disputará pelo terceiro ano seguido em 2022. Mas mais de 60 mil torcedores compareceram… por – e não há outra razão – amor ao Cruzeiro.

Fizeram festa antes, durante e depois de um 0 x 0 – o 18º empate do Cruzeiro no torneio. No último jogo e no único que foi possível ter capacidade máxima, o clube teve seu ponto alto em seu centenário: a presença maciça da torcida. Mais de 60 mil. Um dos maiores públicos do clube no novo Mineirão.

Daqui 10, 50, 100 anos, das poucas – senão a única – lembranças do centenário do Cruzeiro Esporte Clube que serão recordadas será o 25 de novembro de 2021, no Mineirão, em um jogo que não valia nada pela Série B e para ver um dos times dos 100 anos cruzeirenses que não deixará saudade.

Do “É lindo ver o meu Cruzeiro, contagiando, sacudindo essa cidade” ao “sou um clube campeão, sou Cruzeiro, de tradição”. Os cruzeirenses cantaram, apoiaram e vibraram, mesmo com as tentativas frustradas durante a partida contra o Náutico. O Cruzeiro esbarrou nas suas próprias limitações. Foi assim que também tropeçou durante a Série B.

Não importava. O cruzeirense estava lá para viver o seu dia de apaixonado. De gritar pelo clube do coração e demonstrar seu sentimento. Uma festa que há muito tempo não conseguia fazer. E que o time também não fazia jus para tê-la. Afinal, há pouco mais de dois anos, a torcida cruzeirense tem vivenciado enormes frustrações, talvez nunca pensadas como possíveis.

Uma despedida que Rafael Sobis tinha receio de não ter quando fosse pendurar as chuteiras. Teve. Uma que Ariel Cabral disse que queria: entrar, jogar e fazer o seu papel. Recebeu mais, é verdade. Teve o nome gritado, foi aplaudido e ganhou placa. Afinal, é o estrangeiro com mais jogos pelo clube.

O Cruzeiro escreveu uma página heroica e imortal em 2021. Não no campo-bola. Mas, sim, nas arquibancadas. Teve demonstrada que a paixão azul e branca segue forte e intensa no coração dos seu nove milhões de torcedores.

Por Gabriel Duarte – GE

FUTEBOL MINAS FM