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Blog do Leo Lasmar – Da água para o vinho. Podemos falar em um novo Cruzeiro?

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A noite de sexta-feira serviu de alento para o torcedor do Cruzeiro, depois de seguidos protestos por atuações (e principalmente resultados) ruins. A estreia de Ney Franco deixou esperança, não só pelo que o time apresentou, mas principalmente pelo que mostrou que pode apresentar.

Foram dois dias de treinos. Nenhum técnico implementa filosofia nesse tempo, mas já deu, pelo menos, para ver que há uma ideia de jogo que fez o time crescer – coletiva e individualmente – nesse cartão de visitas.

O início de jogo foi bom. O Cruzeiro mudou o esquema (o que Enderson poderia ter tentado) e tentou pressionar o adversário desde o início, como precisa fazer quem não pode pensar sequer em empatar. O Vitória cresceu e mostrou que o novo modelo de jogo celeste terá de ser ajustado no que diz respeito ao encaixe de marcação. Os meias adversários tiveram liberdade, e os laterais do Cruzeiro, em certo momento, tiveram dificuldades de marcar, principalmente em função de dobras no ataque baiano.

O segundo tempo foi bem melhor, principalmente depois das entradas de Thiago e Régis. Ney ficou apenas com um volante, jogou praticamente só no campo do adversário e, com mais jogadores na frente, teve muito mais sucesso na marcação pressão. O primeiro gol poderia ter saído antes do que saiu. E, depois que a bola finalmente entrou, pelo menos mais três chances reais foram criadas. Na defesa, um único espaço, que quase custou a vitória. Fábio apareceu e garantiu os três pontos.

O Cruzeiro ainda terá que apresentar muito mais para recuperar os pontos perdidos com a punição da Fifa e com a improdutividade dos últimos jogos. O elenco ainda precisa de peças. Marquinhos Gabriel (já no BID) e Iván Angulo (que depende da reversão da proibição no registro de jogadores) têm tudo para ser boas alternativas nesse esquema de Ney Franco. A marcação carece de ajustes (não só de agora), assim como o aproveitamento nas finalizações, mas a intensidade apresentada pelo time e algumas boas atuações individuais reacendem a esperança pelo acesso.

Por Guilherme Macedo