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Blog do Leo Lasmar – Cruzeiro mostrou raça, mas o futebol ainda tem muito que melhorar.

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Foi uma estreia desastrosa. Não só pelo resultado (3 a 1 para o Confiança, em Sergipe, na rodada de abertura da Série B). Mas pela maneira como o jogo se desenhou. O Cruzeiro foi do controle da partida ao descontrole total em um intervalo de 11 minutos. Sofreu pênalti, levou gol e teve dois expulsos.

Até os 31 minutos do primeiro tempo, praticamente só dava o Cruzeiro em campo, com uma proposta de atacar, ocupar o campo adversário. Inclusive com um pênalti reclamado aos quatro minutos, que, se convertido, daria outro cenário ao confronto. Mas nem tudo era perfeito. Faltava qualidade para tomar decisões ofensivas no decorrer da etapa. O time insistia em cruzamentos. Foi melhor que o rival, mas não aproveitou o momento. As limitações e as carências seguem. E isso, muitas vezes, tem um preço.

O jogo é feito de momentos. O Confiança soube esperar o seu. Aos 31 minutos, Neto Berola foi derrubado na área. Começava aí a mudança de rumo. O próprio atacante cobrou e abriu o placar.

Pelos minutos anteriores ao gol, o Cruzeiro tinha tudo para seguir competindo de igual para igual. Tinha. Porque, aos 40 minutos, Adriano, já amarelado, levou o segundo cartão e, consequentemente, o vermelho. E o pior ainda viria, imediatamente. Aos 42 minutos, uma lambança de Fábio. Tantas vezes herói, com crédito com o torcedor, o goleiro, também já advertido, teve uma jornada infeliz. Segurou a bola com as mãos fora da área. Recebeu outro cartão amarelo e foi expulso.

Ainda assim, o Cruzeiro se mostrou valente. Felipe Conceição ajustou o time. Disputar somente na bola – 11 contra 9 – não dava. A equipe brigou, combateu. E empatou o jogo, com Bissoli. Quase virou em uma falta de Rômulo, que carimbou o travessão.

Mas o duelo exigia mais luta. E sem direito a erro. Veio o desgaste físico, correndo com dois a menos. Sofreu o segundo gol. Não teve força nem fôlego para evitar o terceiro.

Ficam as lições do que apresentou de bom e de ruim. A missão é uma só: voltar à elite do futebol nacional. Não dá para ficar lamentando. O clube tem agora compromisso pela Copa do Brasil (quinta, pega o Juazeirense). No próximo domingo, tem Série B de novo. Encara o CRB em busca de reação.

Por Rodrigo Fonseca – GE