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Blog do Leo Lasmar – Até que em fim temos o Cruzeiro ideal para a série B?

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Por Gabriel Duarte – GE

Uma formação com três volantes e três atacantes. Sem ninguém, como principal característica, na armação. Na teoria, um time que teria dificuldade de ligação entre defesa e ataque. Na prática, o Cruzeiro de Luiz Felipe Scolari mostra que essa forma de atuar pode dar certo e colher resultados. Pelo menos, até agora.

Se vinha correspondendo como visitante (foi assim nas vitórias sobre Chapecoense e América), o time não tinha experimentado atuar com um trio de volantes (Adriano, Jadsom e Filipe Machado) e um trio de atacantes (Airton, Arthur Caíke e Rafael Sóbis) no Mineirão. Mas saiu melhor que o esperado.

Se inicialmente poderia parecer que não daria certo, pelo fato de o Cruzeiro ter de tomar as rédeas da partida, o time de Felipão mostrou que poderia dominar o jogo, sim, contando com as atuações “fora da caixinha” de alguns atletas.

Terceiro homem de meio, Filipe Machado assumiu a função de também armar a equipe. Em alguns momentos, atuou muito próximo da linha ofensiva, numa posição de “camisa 10”. Defendeu e atacou bem. Um jogador que tem se mostrado eficiente e importante para o formato.

O que falar de Rafael Sobis? Chegou e assumiu a liderança que todos esperavam. Mas também fez mais. Movimenta-se em campo bastante, dificulta a marcação e também marca gols. Quatro em quatro jogos. Desempenho acima do esperado em sua segunda passagem no Cruzeiro. Decisivo para a ascensão.

Um formato de jogo que tem se mostrado equilibrado, principalmente na parte defensiva. Contra o Brasil de Pelotas, o time só levou gol por causa de um cochilo da defesa cruzeirense. Depois, não tomou sustos. No ataque, é um time que se movimenta mais. Assim, impõe mais dificuldades à marcação e oferece mais opção para jogadas.

O Cruzeiro vai se encontrando na Série B. Nos últimos 12 jogos, perdeu apenas um. Felipão comandou o time nos 10 últimos. A Série A ainda é o sonho, mesmo que Scolari evite o assunto. O Cruzeiro pode e deve sonhar com isso. Mas é preciso manter o aproveitamento que, agora sim, é de time que briga no G-4.