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Blog do Leo Lasmar – Aniversário de Hulk e presente para a torcida do Atlético.

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Felicidade. Já parou para pensar na força desta única palavra? Você é feliz? O que é ser feliz? Segundo o dicionário, a felicidade está ligada a um “estado de consciência plenamente satisfeita; satisfação, contentamento, bem-estar”. Substantivos que, sem dúvida alguma, fazem parte do momento atual de Hulk no Atlético.

Não só pelo desempenho dentro de campo, mas pelas palavras, pela postura. Com um sorriso de orelha a orelha, foi descrevendo seu estado de espírito que Hulk abriu a entrevista ao repórter Elton Novais, logo após a vitória por 3 a 0 sobre o Bahia, na manhã deste 25 de julho. Data de seu 35º aniversário.

Feliz, né? Me sinto uma pessoa lisonjeada de poder chegar hoje, pela manhã, e fazer um excelente trabalho junto com a minha segunda família, que é o Clube Atlético Mineiro. Poder conquistar essa vitória é meu presente de aniversário. Ir para casa e aproveitar com a minha família, nada melhor. Só tenho que agradecer a Deus”.

Uma felicidade que exala, esbanja e contagia. Hulk sabe que não faz apenas os companheiros de equipe e a comissão técnica sorrirem. Carrega consigo uma massa de milhões, que graças a ele também pode dizer que teve um domingo feliz. Uma massa que, mesmo em tão pouco tempo, já não têm o menor pudor em chamá-lo de ídolo.

Dentro de campo, a felicidade de Hulk talvez esteja ligada à longevidade. De alguém que nem de longe demonstra ter acabado de completar 35 anos de idade. Pelo contrário. Esbanja saúde e a força física que o fez ganhar o apelido de herói. Fez seu 21º jogo seguido na temporada, vivendo os melhores números da carreira.

Com a camisa do Atlético, são 34 jogos, 15 gols e nove assistências. Contra o Bahia, deixou o campo, pela segunda vez seguida, com dois gols marcados (fez o mesmo contra o Corinthians). De novo, protagonista de uma vitória que mantém o Galo na caça ao Palmeiras e a um título que não vem há 50 anos.

“Eu fico muito feliz” (Cuca)

Cuca terminou o jogo com o mesmo estado de espírito de Hulk, mas não foi para o vestiário ao fim do primeiro tempo com grandes motivos para sorrir.

O Galo até começou a partida em cima (quase abriu o placar no que seria um golaço de falta de Nacho), mas logo ficou previsível ao Bahia. Com um meio campo pouco inspirado, o resumo da análise da primeira parcial foi de um jogo sonolento.

Mas foi no intervalo que o treinador, inteligentemente, fez as mudanças que conduziram o Galo ao caminho da felicidade. Alan Franco e Dylan Borrero (surpresas na escalação, mas com rendimento abaixo do esperado) deram lugar a Tchê Tchê e Eduardo Sasha.

O primeiro, queridinho do técnico e tão criticado pela torcida, deu mobilidade ao meio e amplificou o desempenhos dos colegas. O segundo foi ainda melhor. Com liberdade de movimentação, Sasha conseguiu uma de suas melhores atuações na temporada, e também deixou o campo com inúmeras razões para estar feliz consigo mesmo.

A entrada dele desafogou o grande herói da vitória, e foi em uma linda tabela entre os dois que saiu o primeiro gol do Galo. Hulk buscou a jogada no meio, entregou para Sasha e arrancou para receber uma bola perfeita. Cara a cara com o goleiro, um toquinho sutil e cheio de classe por cobertura foi suficiente para abrir o placar.