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Transmitir valores e princípios.

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Ninguém é capaz de oferecer ao outro aquilo que não tem, portanto para transmitirmos quaisquer valores ou princípios em nosso meio familiar devemos, primeiramente, nos apoderarmos deles, vivenciando-os em nosso dia-a-dia. Isso vai exigir de nós uma busca constante por sermos um modelo de vida, de atitude, de comportamento, capazes de servir de exemplo àqueles que desejamos influenciar positivamente.

A nossa participação e envolvimento no grupo que atuamos dobra nossa vigilância sobre nós mesmos. No grupo defendemos princípios e valores e isso exige de cada um de nós um cuidado redobrado. Nosso discurso deve coincidir com nossa prática diária, pois sem isso, perdemos crédito.

Nossa família, de todos os grupos que participamos, é o mais importante deles e não devemos medir esforços para transmitir nossos valores e princípios entre os nossos, sem nos esquecermos de que devemos valorizar mais o ser, que o ter, mais a presença, que os presentes, mais as pessoas que as coisas.

Para esse objetivo é importante traçarmos metas para eliminarmos todo e qualquer atitude e comportamento que podem influenciar negativamente aqueles que convivem conosco, libertando-nos da prepotência, de arrogância, da estupidez, da agressividade, da falta de empatia, da raiva, da mágoa, da tristeza, da instabilidade emocional, da culpa, do autoritarismo, etc.

Ao transmitirmos nossos valores, devemos respeitar as possibilidades de cada um, sabendo que cada pessoa é única. Devemos, ainda, compreender e aceitar as mudanças de mundo para atuarmos sem que fiquemos presos no passado, em discursos que não se encaixam na nossa atual realidade, mas conscientes de que os verdadeiros valores de vida são imutáveis.

Ao tomarmos consciência dos nossos valores e princípios, e deles nos apoderarmos, vivenciando-os em nosso dia a dia, ganhamos crédito, respeito e autoridade para transmiti-los nos grupos que participamos e, mais importante ainda, em nosso grupo familiar.

Texto de Celso Garrefa Voluntário de AE