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Responsabilidade social: únicos, mas parte de um todo

Nenhum de nós vive isolado. Nascemos em uma família e desde cedo nos juntamos a outros grupos. Somos parte de uma comunidade e vivemos em sociedade. Sofremos os reflexos dos problemas que nos rodeiam e não há como nos colocarmos a margem destes desafios. Adotar uma postura egoísta ou egocentrista é puro engano e não nos imuniza das crises.

A responsabilidade social nos convida a sairmos de nós mesmos e assumirmos nosso papel em sociedade, sem o velho discurso do levar vantagem em tudo. Nós somos a própria sociedade e fechar os olhos para isso significa trabalharmos contra nós mesmos.

O Amor-Exigente nos ajuda a assumirmos nossas responsabilidades sociais fundamentado em seus princípios básicos e éticos. Na terceira semana de cada mês o foco do programa é a nossa comunidade e assim, nos apoderamos dos princípios, discutindo, refletindo e assumindo metas em relação ao nosso papel em sociedade.

Em tempos modernos onde criticar, condenar e buscar culpados são comportamentos rotineiros a nossa volta, o Programa Amor-Exigente, em suas ações de responsabilidade social, acolhe, orienta, assume posições claras e busca soluções, visando a transformação do eu, da família e da comunidade, sem preconceitos ou egoísmos.

Richard Whately citou, certa vez, que “Um homem é chamado de egoísta não por seguir seu próprio bem, mas por negligenciar o bem do seu próximo”. Somos únicos, porém, como uma engrenagem, somos parte de um todo. Responsabilidade social significa ampliarmos nossa visão e nossas ações para além de nós mesmos.

É exagerado engano imaginarmos que ao fazermos algo ao outro apenas ele será beneficiado.  As boas ações também brotam. Ganha o indivíduo, ganha a sociedade, ganham todos. E não tenho nenhuma dúvida em afirmar que o maior beneficiado de uma ação de responsabilidade social é próprio agente da ação.

De Celso Garrefa

(Texto publicado na revistae – agosto/17 – Ano IX – edição 215)