fbpx
Pular para o conteúdo

Os problemas dos pais e dos jovens tem raízes e apoio na cultura.

Image

Quando pesquisamos no nosso passado as nossas raízes vamos perceber que somos uma mistura de muitas raças, crenças e culturas. Então ficamos muitas vezes perdidos por não sabermos ao certo quem sou eu. O grupo de AE nos ensina que devemos relembrar de nosso passado como fonte de inspiração para o crescimento meu e de minha família, procurando passar para os meus descendentes aquilo de importante que teve na minha família e na sociedade, como a honestidade, amizade, solidariedade e espiritualidade.

Quando temos oportunidade de estudar e vivenciar este princípio dentro de nossos grupos de AE, vemos que temos muitas características importantes que deixamos para traz e acho que seria muito interessante resgatá-las dentro de nossas casas e na sociedade. Quantas brincadeiras antigas que eram tão instrutivas foram esquecidas? Quantos papos tínhamos com nossos vizinhos que hoje não existem mais? As nossas conversar de fim de tarde na porta do vizinho, que hoje se tornaram impossíveis? Isso faz parte das nossas raízes culturais, que infelizmente não vão voltar a acontecer, mas podíamos relembrar isso com os nossos filhos e mostrar que os aparelhos eletrônicos que têm hoje, mais atrapalham do que ensinam? Hoje vivenciamos o individualismo, a ganancia de querer ter tudo e esquecemos que o mais interessado nisso tudo sou eu, ou seja, ser o que posso ser e não ter o que não posso ter. Esqueci que sou a pessoa mais importante na minha vida, e quando passo isso para meu descendente e para a sociedade me torno mais participante.

Infelizmente hoje não temos tempo nem para conversar com nossos filhos, devido a intensidade do trabalho e da vida corrida que temos para darmos conta de nossas obrigações e com isso cada vez mais vamos colocando nossos filhos em “segundo plano”, dando eles mais e mais presentes esquecendo de dar presença, companheirismo e exemplo. Cada dia mais vamos dando a eles a chance de se distanciarem daquilo que realmente interessa, o grupo familiar. Esquecemos de ensinar a eles a vivencia da espiritualidade, mostrando a importância de se ter uma fé e vivenciar a sua religiosidade em sua comunidade, mostrando que somos filhos de um Ser Criador.

Em nossas raízes aprendemos a valor de ser o que somos e não a ilusão de ter o que não podemos. Esquecemos os princípios morais, aprendemos e ensinamos a falta de respeito ás leis mais básicas da sociedade, ter as coisas sem esforço, a felicidade material, a insegurança a relativização do que é ético e moral, a desobediência, e isso nós podemos resgatar aprendendo a nos conhecer melhor e o grupo de Amor-Exigente é um bom caminho. Sinta-se convidado a participa em grupo na sua cidade, se bem-vindo.

Texto: José Tito –  Regional Divinópolis