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O amor com respeito, sem egoísmo, sem comodismo deve ser também um amor que orienta, educa e exige.

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PARTILHA: A afirmação verdadeira não é “eu não posso desistir do outro”, é: “eu não posso desistir de mim! ” Amar para o AE é reconhecer-se digno e responsável por suas próprias escolhas.  A recuperação e a sobriedade nos invadem quando o amor amadurece. Este 12° Princípio Básico foi criado no Brasil, em detrimento de sermos um povo incapaz de deixar de colocar sentimentos de amor, acima de nós próprios. Se quisermos agir verdadeiramente em relação aos desafios da vida, temos que observar, conhecer e compreender, com amor necessário e profundo o que nos instiga. O Amor-Exigente nos oferece novos propósitos em relação à doença da dependência química e da síndrome da Codependência, sem arrancarmos de nossas raízes o sentimento de amor, porém, dando a ele uma forma mais adequada de orientar, educar e exigir.

E os efeitos colaterais dos caminhos que percorremos, imbuídos do sentimento que nos esvaziaram de ações impróprias para que pudéssemos deixar de agir disfuncionalmente? Vagarosamente vamos nos transformando…. Sendo catalizadores em movimento, através das metas semanais, para influenciar e sermos influenciados com responsabilidade. E assim é gerado o embrião do novo e firme amor, sem egoísmo, sem comodismo. Esse é o ponto de partida, e, o primeiro sintoma de que se decidirmos amar com exigência, poderemos ser reflexo positivo para a vida de outras pessoas. E o que não foi feito? Como corrigir? Percorrendo…, caminhando…, incessantemente, dia a dia por entre os princípios básicos e éticos, passos que resgatem a vida, os méritos, para sairmos da condição de náufragos do diálogo e das atitudes de impasses, que não sabemos quando e como nos esgotaram. Assim, somente assim, vivendo o AE, abrimos espaços para encontrar a força da recuperação. Juntos acendemos luzes mentais e produzimos força física para reconstruir, redefinir, redesenhar com lucidez, uma nova condição de existir e coexistir.

O Amor aos poucos atua sobre as dores, e, com isto podemos exercitar a possibilidade do que pode ser modificado, vivendo um dia de cada vez, nos deparando com a vida tal qual ela é. A ajuda mútua, as imprescindíveis trocas de experiências, nos levam a escolher entre o sofrer e o agir com coerência, e a autoajuda nos traz confiança, auto brilho e autor respeito. Os sentimentos de desamor, provocados pelas disfunções, têm que ser neutralizados pela decisão, que vem através do perdão, a aceitar novos comportamentos reparadores e restauradores, da recuperação e sobriedade. E ambos nos invadem e invadem nossos queridos, quando o AMOR amadurece e nos leva ao encontro da compaixão pelo sofrimento dos que tanto amamos. Exercendo o verdadeiro Amor deste 12° Princípio Básico, propomos ao nosso desafio compreender que “eu amo você, mas não aceito o que você está fazendo de errado”, é quando o AMOR-EXIGENTE que sentimos por ele, nos leva a fazer o que tem que ser feito, não com o medo de perdê-lo, mas como prova da nossa dedicação e amor. É o amor, unicamente o amor, que nos dá a consciência plena para assumir “eu me amo, mas não aceito o que estou fazendo de errado”, que reflete a decisão, a opção mais profunda, dos que querem inspirar, motivar, resgatar e esperançar a sobriedade daqueles que são nossos verdadeiros amores.

Texto: Maria Helena Ferramola – Voluntária do Amor-Exigente de Campinas/SP