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Neste mês de junho o Grupo Amor Exigente fala sobre o tema comportamento

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São muito comuns nas reuniões de Amor Exigente pais que possuem filhos não dependentes de drogas, mas que apresentam um comportamento absolutamente inadequado e indesejável. Filhos que se afastaram dos princípios que norteiam uma família ou a sociedade, que não cooperam com as tarefas domésticas, não cuidam de suas coisas e do seu espaço permanentemente exaurem os recursos familiares; filhos que não possuem horário para voltar para casa, mentem, manipulam e abandonam os estudos ou não se dedicam à escola; filhos que vivem da preguiça dormem até tarde, não buscam trabalho, infringem normas do condomínio, da escola, do clube, do trânsito etc.

Eles se habituaram a transgredir sem precisar assumir as consequências de seus atos. Normalmente são oriundos de famílias permissivas (é comum ouvir: “mas eu dei tudo a ele”), de famílias nas quais existe a figura da “mártir-generosa” ou “mãe-Amélia”, de famílias temerosas em tomar atitudes, de famílias que sucumbiram às chantagens emocionais. Quantos filhos ao serem cobrados, dizem: “eu saio de casa”, “eu me mato”, “Vocês não gostam de mim”, “Os outros pais não são como vocês”.

Na verdade são eles, os filhos drogados ou com comportamento-droga, que ditam ordens da família, pois os pais estão paralisados pelo sentimento de culpa ou pelo medo. Esse comportamento agressivo e destrutivo leva à família à desestruturação. Se quisermos que ele cesse, há um único caminho: mudar as nossas atitudes, isto é, mudar a nossa postura interior, e o nosso próprio comportamento de pais.

Como é verdade que o comportamento dos filhos altera o comportamento dos pais, o inverso também é verdade: os pais, ao mudar suas atitudes, provocam mudanças no comportamento dos filhos. Como queremos que o filho (a) mude de atitudes se não mudamos as nossas? Como queremos mudanças se continuamos a ser permissivos e adeptos da autopiedade, facilitando as coisas?

Os problemas e comportamentos indesejáveis não surgiram em nossa época. Nós, pais de hoje é que fomos nos adaptando lentamente aos comportamentos indesejáveis, aos horários absurdos, abrindo brechas, cedendo aqui e ali, e os filhos foram tomando espaço de maneira às vezes desumano. Portanto, a recuperação do equilíbrio também será gradativa, sem milagres ou pílulas mágicas.

José Tito – Coordenador Regional Divinópolis