fbpx
Pular para o conteúdo

Espiritualidade em tempos de crise

Image
Foto: Pixabay

Foto: Pixabay

Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas: “- Seu marido a faz feliz? ”. Ela respondeu: “- NÃO! Eu sou feliz, isso não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Decido ser feliz em cada momento da minha vida, pois se dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância, eu estaria com sérios problemas. As coisas mudam constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental, etc.

Eu decido ser feliz! Sou casada, amo meu marido e me sinto amada por ele. Amo a vida que tenho. Eu sou feliz por mim mesma. As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de vivências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza. Quando alguém que eu amo morre eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências”.

Nossa vida é repleta de períodos bons, outros nem tanto e outros ruins! Há 18 meses estamos em uma pandemia que nos desestabilizou, nos trazendo insegurança, futuro incerto, muitas famílias afetadas de várias formas, vidas ceifadas, crianças sem escola, pais sem emprego, valores sendo mudados, guerras, doenças, falência financeira, enfim…. Uma crise! Crise na saúde, crise nas finanças, crise nas famílias; mas sabemos que não adianta ficarmos estagnados e sim, encontrar soluções, para tempos difíceis.

No Amor-Exigente aprendemos que em meio à crise, diante de um cenário de desalento, não devemos procurar culpa[1]dos; mas com disciplina, discernimento, tranquilidade e sabedoria avançarmos tomando atitudes que nos proporcionem formas de se reinventar, de reconstruir, de exercitar o “ser feliz”, apesar de todas as circunstâncias.

Texto: Thais Regina de Lima – Coordenadora da Regional Curitiba II/PR