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Entre o limite e a possibilidade

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Não, você não é egoísta, acomodada (o); você não é limitada- (o) demais. Mas você e tudo tem limites. E nada melhor que saber onde está o seu. Confesso que antes de entrar para essa fascinante família AE, chegava a me considerar um pouco egoísta e um tanto fraca (o). Mas fui devagar aprendendo que o normal é respeitar meus limites, sejam os físicos, os emocionais ou financeiros. “Não consigo ir até lá, não alcanço… Amo você, mas não amo o que você faz de errado”…

Não posso pagar sozinha (o), você também usufrui…”fui aprendendo que dizer não com firmeza e consciência, não é fraqueza, e se precisar, posso e por vezes até devo pedir um tempo para pensar…os resultados podem até nos surpreender. Não é por acaso que, em nosso programa, os princípios são estudados com o enfoque primeiramente no eu, depois no outro e família, e na sociedade. Como poderei ter a consciência e respeitar o limite, o entendimento e capacidade do meu familiar, dos meus colegas de trabalho e convívio social, se eu não tiver consciência do meu limite. Uma coisa é certa, se eu respeitar os meus limites, conhecer minhas possibilidades e tiver entendimento de até onde posso chegar, terei de forma serena o entendimento do limite do outro. Com o tempo passamos a perceber que se eu respeitar a minha voz interior de que “Vou até aqui. Este é meu limite! ” Saberei de forma serena, franca e firme, transmitir ao outro meu limite e que terá que ser respeitado por ele, e eu ao dele!

Se conhecer é a melhor forma de ter uma vida plena. Reconhecer meus limites e respeitá-los não só leva à minha consciência e reconhecimento, mas ao meu próximo. A descoberta que não sou a Mulher Maravilha/ Super-homem me torna e retorna ao normal, fazendo as engrenagens do bem viver com limites e responsabilidades, voltarem a se mover de forma igual em minha casa, família, trabalho e amigos. Paz e Bem

Texto: Heliana Martinez, Voluntária do Amor Exigente de Nova Odessa/SP