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Educando nossos filhos para boas escolhas

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Praticamente, todos os jovens da nossa atual geração, em alguma fase de suas vidas, serão convidados a experimentarem algum tipo de droga. Esse será um momento decisivo, onde eles farão suas próprias escolhas.Nós, pais, não podemos fechar os olhos e negar essa realidade, pois essa postura não protegem nossos filhos dos perigos que essas substâncias representam, pelo contrário, devemos prepará-los para que nesse encontro, eles possam fazer a melhor escolha.

Muitos pais, como forma de orientarem os filhos, concentram seu alerta na figura do traficante e esquecem que, em geral, quem apresenta as drogas aos nossos jovens são seus melhores amigos. Por isso, precisamos alertá-los sobre o seu grupo de amizade, sem, no entanto, descarregar críticas ferrenhas aos amigos dos filhos, pois isso pode resultar em efeito contrário, já que os jovens possuem afinidades entre si e defendem os colegas com muita força.

Também devemos conversar com nossos filhos sobre “drogas”, antes que outros o façam, mas isso somente terá efeito positivo se buscarmos conhecimento sobre o tema para não falarmos bobagens. Os jovens são questionadores e sabem muito sobre qualquer tipo de substâncias ilícitas e ao perceberem que não possuímos conhecimento mínimo sobre o assunto, não levam a sério nossas instruções.

O fortalecimento da autoestima é outro fator importante na preparação dos filhos e uma das formas de ajudá-los no desenvolvimento do valor que fazem de si mesmos é utilizarmos o poder do elogio. É óbvio que devemos corrigi-los sempre que apresentam atitudes que desaprovamos, mas não podemos esquecer de elogiá-los quando existir mérito.

A personalidade também é determinante para as escolhas e cabe a nós, ajudá-los no seu desenvolvimento. Para isso, precisamos ensiná-los a também dizer “não” como resposta. O sim e o não se aprendem em casa e os filhos que nunca recebem um “não” dos pais dentro do lar, mais tarde, na rua, encontrarão dificuldades para falar “não” ou para resistir a uma pressão do grupo.

Também é importante ajudá-los a desenvolverem seu senso crítico, onde, futuramente, consigam se posicionar com firmeza, não entrando de bobeira em conversas mal-intencionadas. Podemos prepará-los, chamando-os a reflexão sobre temas do dia-a-dia. Para que optem por boas escolhas, eles precisam entender que toda decisão errada resulta, como consequência, em um prejuízo. Se ele escolheu agredir o irmãozinho menor, os pais devem proporcionar-lhes um prejuízo, como por exemplo, uma tarde sem internet ou um dia sem vídeo game.

Não vamos estar ao lado dos nossos filhos quando alguém lhes oferecer qualquer tipo de droga, mas quando atuamos intensivamente em uma educação preventiva, preparando-os para esse encontro, nossa marca estará presente e pode fazer a diferença.

Texto de Celso Garrefa –  Programa Amor-Exigente de Sertãozinho SP