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Comportamento se aprende

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Foto: Pixabay

Ao nascer, o ser humano nada sabe nem tem qualquer comportamento. Mas já observa e aprende tudo. O primeiro aprendizado é o “sorriso do bebê”, isso acontece pois ele imita os gestos dos rostos que chegam próximo aos seus olhos, embora ninguém tenha tido a intenção de ensiná-lo a sorrir. E assim será ao longo de toda sua existência. Se não tivermos boa informação e autocrítica constante aprendemos e ensinamos o que não queremos. Um dia, podemos até nos perceber sendo aquilo que nunca quisemos nem aceitaríamos ser ou ensinar. O bom é que o ser humano se modifica constantemente e, se quiser, poderá se transformar naquela pessoa que desejar ser.

Basta estar consciente e no comando dos seus comportamentos. Precisa ser observador, informar-se com mente aberta, ser crítico e ter noção de direção. Pessoas de sucesso contam que na maior parte do tempo estão agindo fora da rota planejada, mas que nunca perdem a noção de direção. Seu sucesso é fruto de constantes e humildes autocorreções de rota. O Amor-Exigente é um programa cognitivo-comportamental.

Da observação, do estudo dos Princípios e da nossa prática vem o “conhecimento”. Das metas que escolhemos e da percepção dos resultados obtidos no dia-a-dia avaliamos o grau de erro ou acerto dos nossos “comportamentos” atuais. É hora de promover humildes correções de comportamento para alcançarmos o sucesso desejado. É a finalidade das reuniões do Grupo de Apoio de AE. O que leva uma pessoa a modificar seus comportamentos é a sua “motivação”. Isto é, as razões para ela “autorizar-se” a modificar os próprios hábitos. Os cinco primeiros Princípios nos preparam para gerar “motivação” em nós, no familiar problema, na família ampla e na sociedade.

A motivação pode ser de origem interna, da própria pessoa, esta surge da autocrítica e das suas vontades. Ela sozinha percebe suas inadequações, ou erros, e se autoriza a corrigi-los de imediato. É a autoajuda. Mas pode ter origem externa, quando outros confrontam a pessoa com os resultados de seus comportamentos, apontados como não saudáveis, prejudiciais a ela ou a terceiros e, por isso, não aceitos pela sociedade onde ela se insere. É a ajuda mútua.

Desse confronto ela poderá “sentir motivações negativas” quando é avisada das perdas que terá caso não se corrija: Perda da TV no quarto, da mesada, das chaves do carro, da promoção no trabalho, do emprego, do casamento… Possível processo judicial e prisão… Ameaças de morte por terceiros…Ou “sentir motivações positivas” ao perceber que obterá benefícios desejáveis por ela. A devolução de confortos e privilégios perdidos (TV, chaves, mesada, etc.), possível retorno ao convívio da família, ao lar ou ao trabalho, apoio para tratamento de doenças, garantia de sobrevivência, liberdade, reencaminhamento para trabalho e estudo, o sucesso…Positiva ou negativa, ambas motivações funcionam! Se eu não mudar, nada muda!

 Texto: Arlete Lugo, Voluntária de Porto Alegre/RS