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Amor exigente usa a proposta de crise como mudança e aprendizado

Conceito difícil de ser assimilado, de ser entendido, e de colocar em prática. Por que o medo da mudança é maior inimigo dos que propõem a trabalhar este principio. Perda das relações familiares (fomos acostumados com as coisas erradas acontecendo).  Os limites pararam de ser respeitados.  A falta de respeito a tudo e a todos. O desamor. E passamos a enxergar o passado como muito longe e sem ensinamentos. Conversas sem importância servem para desviar a atenção para aquilo que realmente precisa ser feito.

Quando vemos estamos no limite e temos medo de agir; se os filhos saem de casa para lugares impróprios, com pessoas inadequadas, mas frequentam a escola e cumpre com suas obrigações, como impedir que façam seus passeios.  Se estão usando drogas falamos so nos finais de semana. Medo de eles afundarem ainda mais. Se usam com dinheiro da mesada achamos bom, pois não estão roubando para isso. Se bebem em excesso é melhor porque é só álcool. Se fumam maconha esta bom por que podia ser outras drogas. Se chegam drogados os pais evitam falar do assunto para evitar crises de violência. Se passarem toda a semana bem e sem problemas como proibir sair com a turma da fumaça no final de semana, ele estava tão bonzinho.

Quando mantemos a nossa atitude de aceitação não só dos comportamentos inadequados, mas de todos, temos medo de mudar e ao recuarmos com medo das consequências percebemos que desta forma nos tornamos prisioneiros destas condutas. E perdemos a chance de criar uma vida saudável para nós. Absurdo: família que busca droga porque tem medo que o outro (o filho) vá à favela ou boca.

Impedir o filho de crescer, pois não assume o seu erro. Somente com seus erros e pagando por eles é que o outro vai crescer e aprender. É a única forma precisa para sua recuperação. Ninguém quer sair da festa na sua melhor parte. Se colocarmos almofadas para que o outro caia ele nunca vai sentir a dor do tombo. Ele nunca vai sentir o tamanho da perda e facilitar a doença e é assim que as famílias fazem.

Não é por opção que fazem isto e sim porque não sabem o que fazer de outra forma. A melhor ajuda é deixar as responsabilidades do comportamento entregue ao dono quando isso acontece, mudando o comportamento da família, a situação do dependente que se transforma em experiência muito significa no seu aprendizado. Não temos força para mudar ninguém, mas como o nosso comportamento pode interferir no comportamento dos outros e vice-versa, isso dá resultado, a vontade é de cada um.

Se uma pessoa quiser pedir ajuda para sair do vicio (e isso deve ser sincero) é importante que o faça, pois sozinho nunca vai conseguir. Devemos estar atentos, pois somente o desejo sincero de mudar não é suficiente para a família. E a nossa atitude de usar a crise como alavanca para o crescimento não determina em si só o fim das dificuldades, com comportamento inadequado muito menos do uso de drogas. Mas será determinante para as mudanças de atitudes futuras e do modo como agirão diante situações que viveram em escolhas anteriores.

O limite deve ser encontrado com as nossas possibilidades. Dar o passo de acordo com o tamanho das pernas. Uma atitude tomada sem que possamos cobrá-la é a pior coisa que pode acontecer. Não acredite no que eu digo; pois não irei cumprir. Toda atitude precisa passar por um plano maior de ação. Atitudes isoladas não surtem efeito. Tem que ser como elo de corrente. Só assim terá frutos.

Apenas 30% dos dependentes conseguem recuperação e mesmo assim são aqueles de famílias que souberam aplicar a atitudes e tirar proveitos das crises provocadas. Temos que lembrar sempre que temos que lutar contra um dragão adormecido. A droga é sedutora e a luta é muito difícil e só teremos vitória quando aceitar que a vida é mais importante do que a morte. A sua própria vida é mais importante.

E só conseguiremos com força de vontade. Se ele não quiser mudar, ele não tem o direito de obrigar os seus amigos e parentes a fazer as mesmas escolhas que ele faz.  A família e os amigos vão mostrar as alternativas, se não optar pelo certo devera arcar com as consequências. A família dever dar ajuda em vez de ficar acusando, deve pensar em atitudes.

No processo de administrar a crise é importante planejar, visualizar o campo de ação a situação real e os meios para variar durante o plano. Responsabilidade e humildade. Devemos ajudar as pessoas que tenham dificuldade de provocar mudanças, por medo de erro ou insegurança (GRUPO) tem os acomodados que não percebem o que esta acontecendo.

O AE nos propõe uma palavra para administrar a crise: defiforexe. DE: definir um alvo, trabalhar os objetivos a alcançar. FI: fixe prioridades, nem sempre o que precisamos pode ser alcançado primeiro defina em grupo e família. Lembre que os recursos são limitados. FOR: formule um plano de ação. O que cada um vai fazer. O melhor de cada um deve ser explorado. Trocar códigos (sinais). Não se julgue melhor que os outros, divida os projetos e analise-os.

EXE: EXECUTE PLANO. Use a intuição quando faltar um dado ou uma informação, transforme o que foi decidido em ação, divida tarefas, reavalie o que esta sendo feito. Saber que é importante agir e aplicar nossos projetos. Administrar a crise é assumir compromisso em conseguir uma mudança, estabelecer limites em um patamar mais elevado. A crise é fruto de uma atitude bem tomada que vai gerar soluções para uma melhor qualidade de vida. É preciso estar convencido de que a indecisão e a insegurança são prejudiciais. O importante é que vamos colher uma melhor qualidade de vida para nós e os outros.