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Amor Exigente devolve valor pelo princípio de valorização

Como pais, temos à “obrigação de ser orientador, conselheiro e guia para os filhos”. Por isso, ordem, regras, disciplina, princípios e limites devem ser obrigações para os pais em relação aos filhos. Alguns pais desejam ser o “melhor amigo do filho”, mas precisamos ter alguns cuidados, filhos, em geral, poderão ser nossos amigos de verdades quando forem adultos. Adolescentes, não vão “dizer e fazer” tudo, como gostaríamos, mas só o que lhes convém contar e escolherão seus amigos entre iguais, companheiros e moços como eles. Não podemos acreditar que precisamos, antes de tudo, ser amigo de nossos filhos e tratá-los de igual para igual. Conduzir a conduta deles, estabelecendo regras ou leis que os protejam e que devem ser respeitadas, é o que vai prepará-lo para encarar o mundo.

Como Pais educadores, somos os responsáveis pelos códigos de conduta, pelas regras e pelos limites que dirigem nossa família para não dar espaço ao conflito e a desordem. Pais saudáveis, competentes, coerentes e companheiros conversam com respeito, mostram direitos e deveres, permitem autonomia, mas também exigem respeito, participação e disciplina. Impõe limites e os justifica, não fazendo ameaças vazias, especialmente não ameaçam a retirada do amor, não usam violência, não destroem a autoestima dos filhos.

Competência, integração, companheirismo são qualidades que devemos cultivar com nossos filhos. Ainda assim, eles escolhem seus amigos, e o papel dos pais é mostrar-lhes o caminho, com limites que os protejam e os conservem na direção certa.

O artigo 4º do ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente diz: “É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público, assegurar com absoluta prioridade a efetivação dos direitos referentes ‘a vida, ‘a saúde, ‘a alimentação, ‘a educação, ao esporte, ao lazer, ‘a liberdade e ‘a convivência familiar e comunitária”. É o que esperamos, de fato, para as famílias. Os filhos, tem o dever de aproveitar o que lhe é dado, mas os pais, praticamente sozinhos, nada podem fazer, e nada fazem até quando os filhos são violentos e hostis.

Porém, refletindo sobre essas coisas, podemos ficar muito tranquilos, pois vemos que a maior diferença entre pais e filhos é o jeito de amar. Nós os amamos como eles são, (puramente porque são nossos filhos) daí estarmos livres para conduzi-los com autoridade e hierarquia. Não estamos pregando o autoritarismo, que se expressa em adultos violentos e arrogantes, mas adultos com autoridade e que desejam o melhor para o desenvolvimento completo da personalidade dos filhos.

Na educação dos filhos, os adultos, pais ou responsáveis, devem agir no sentido de instigar e desenvolver as capacidades, as habilidades, as potencialidades dos filhos, ajudando-os, assim, a se realizarem. Vale também lembrar que, por terem sido cuidados e educados, os filhos nada devem a seus pais. Oferecer tudo isso é dever dos pais, e os filhos terão deveres para com os seus filhos. Assim, passarão a educação para eles. O filho deve amar os pais? O importante não é amar os pais e sim respeitá-los. Honrá-los. Dar-lhes o lugar que lhes é devido. O amor é natural quando há respeito!