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Aos 15 anos Carolzinha já tinha matado 5. Morreu após cuspir e atirar contra policiais

carolzinha

Reportagem de Carolina Caetano para o Jornal “O tempo”

Abusada, atrevida e sem medo de correr riscos. Com essas características, Sarah Carolina da Silva de Souza, de 19 anos, mais conhecida como Carolzinha, era famosa no mundo policial de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte. Com 15 anos, a jovem, que morreu na madrugada desta quarta-feira (3), era suspeita de pelo menos cinco homicídios na cidade.

No dia 20 de outubro de 2011, Carolzinha foi apreendida pela primeira vez por suspeita de ter matado Gracielle Priscila Pereira Gonçalves, de 19 anos, no bairro Petrolândia. O primo e o namorado da vítima presenciaram o assassinato. A garota, que teria matado Gracielle para vingar a execução de um amigo, foi encaminhada à 6ª Seccional de Contagem.

No mesmo dia da apreensão, em entrevista à reportagem de O TEMPO para a repórter Karina Alves, o delegado que estava de plantão, Acir Alves do Santos, informou que a mulher se aproveitava do fato de ser menor.

“Mesmo tão nova, ela já é braço-direito dos traficantes do Morro Vermelho. O que chama a nossa atenção é a disposição que ela tem para o crime. Quando tem alguém para matar, é ela quem faz o serviço. A comunidade tem medo de delatá-la porque ela sempre ameaçou quem a entregou”, afirmou o policial na época.

Quando maior de idade, por tráfico de drogas, a criminosa chegou a ficar presa por um mês e 20 dias no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Centro-Sul, em Belo Horizonte, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds).

garota

Ostentando no Facebook

Em sua página no Facebook, Carolzinha sempre procurava reafirmar o “poder” que tinha no mundo do crime. Em uma das postagens, a jovem legendou uma foto com a frase: “Meu jeito n@o muda è apenas uma maneira de dizer que chefe è chefe nè p@i… (sic)”.

Sempre cercada de amigos e namoradas, a criminosa gostava de ostentar em fotos de festas e viagens.

Sarah Carolina da Silva de Souza, a Carolzinha, de 19 anos, já tinha sido presa 22 vezes, segundo a PM. Ela seria líder de uma gangue do Morro Vermelho, em Contagem, onde atuava no tráfico de drogas. 

Nesta madrugada, Carolzinha estava em um baile funk no bairro São Caetano quando policiais decidiram revistar os frequentadores. Ela foi liberada e voltou armada com uma pisolta 380, na garupa de uma moto, e passou atirando.  

Um PM foi ferido no joelho e o outro foi salvo pelo colete à prova de balas ao ser atingido na altura do peito.

Os militares revidaram e pediram reforço para a perseguição. Ela foi cercada no aglomerado e, segundo os PMs apontou o revólver. Nesse momento, foi ferida na barriga e na perna.

O boletim de ocorrência registrou que ela chegou a cuspir nos policiais e falou que eles “não valiam nada”.

Carolzinha chegou a ser socorrida para a UPA (Unidade de Pronto-Atendimento) Teresópolis, mas não resistiu aos ferimentos.

A arma utilizada por ela, uma pistola calibre 380, foi apreendida. Agora, a PM procura pelo comparsa da suspeita, que conseguiu fugir depois do tiroteio e ainda não foi encontrado.

Morte “comemorada” por internautas

A informação da morte de Carolzinha, que momentos antes chegou a cuspir no rosto de um militar e atirar contra outros dois policiais, foi comemorada em algumas páginas de redes sociais.

“Vai tarde carregadora de almas…não quis ouvir seus pais para ir trabalhar agora vai sentar no colo do cão”, “Quem atira pra matar tem que tomar tiro para morrer. Parabéns aos PMs” e “Desgraçada, quantas vidas destruiu com as drogas. Foi tarde!! Graças a Deus os PMs estão bem” foram alguns dos comentários publicados.